ASSOCIAÇÕES SE UNEM E LANÇAM CAMPANHA “COM PUBLICIDADE RESPONSÁVEL NÃO SE BRINCA”

Em seu terceiro ano, campanha reforça regras do Conar que norteiam a comunicação ética e com conteúdo de qualidade

 

Liderados pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e pela Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral), 27 instituições – entre associações, federações, sindicatos e institutos -- se uniram para lançar a campanha “Com publicidade responsável não se brinca”, composta por 12 posts que estarão nas plataformas digitais de todos os participantes. Os textos estão baseados em regras do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A campanha tem início no Dia das Crianças (12 de outubro).

“Essa iniciativa faz parte de nossa agenda dedicada ao tema. Entendemos que há questões muito sensíveis, que necessitam sempre de reforço”, afirma Marici Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral). A comunicação de produtos e serviços destinados a crianças e adolescentes, acrescenta, deve também contribuir para o desenvolvimento positivo das relações entre pais e filhos, alunos e professores.

O primeiro post da campanha lembra o que é a PUBLICIDADE POR INFLUENCIADOR DIGITAL, destacando três pontos que caracterizam essa iniciativa: divulgação de produto, serviço, marca ou outro sinal associado; compensação ou relação comercial, ainda que não financeira, com anunciante e/ou agência; e interferência por parte do anunciante e/ou agência sobre o conteúdo da mensagem (controle editorial na postagem do influenciador).

Em sua primeira edição, a iniciativa incluiu, nas recomendações, um manifesto, que lembrava que o Brasil atualmente está sob a égide de um modelo jurídico misto, avançado e eficiente, composto por 22 normas que regem o tema, mais do que o Reino Unido, com 16 normas, e os Estados Unidos, com 15. Além disso, a Constituição Federal aborda o tema em sua redação e, de forma ainda mais detalhada, esse tipo de comunicação é objeto de regulação descrita no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“As normas existentes do Conar são as principais norteadoras do mercado para efetividade da comunicação dos produtos, serviços e marcas, e, sim, agregam valor a eles. Com isso, o consumidor se sente respeitado. Seguir as regras não é um favor; é uma obrigação das empresas e anunciantes”, afirma Sandra Martinelli, presidente-executiva da Associação Brasileira de Anunciantes (ABA).

Associações que apoiam a campanha

 

ABA – Associação Brasileira de Anunciantes

ABAP – Associação Brasileira de Agências de Publicidade

ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas

ABERJE - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial

ABERT – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão

ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos

ABOOH – Associação Brasileira de Mídia Out Of Home 

ABP – Associação Brasileira de Propaganda 

ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens

ABRACOM – Associação Brasileira das Agências de Comunicação

ABRADI – Associação Brasileira dos Agentes Digitais

ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos

ACB – Associação dos Cartunistas do Brasil 

ADIBRA – Associação das Empresas de Parques de Diversão do Brasil

AMPRO – Associação de Marketing Promocional 

ANER – Associação Nacional de Editores de Revistas

ANJ – Associação Nacional de Jornais

APP – Associação dos Profissionais de Propaganda

CNCOM – Confederação Nacional da Comunicação Social

FENAERT - Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão

FENAJORE - Federação Nacional de Jornais e Revistas

FENAPRO – Federação Nacional das Agências de Propaganda

IAB – Interactive Advertising Bureau 

INSTITUTO PALAVRA ABERTA 

IVC – Instituto Verificador de Comunicação 

SINDEPAT – Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas

XGUIDES

Rádio é consumido por 83% da população no Brasil; 58% ouvem em maior ou na mesma quantidade, diz Inside Radio 2022

São Paulo - Avanço do alcance do rádio é de 3% em relação ao ano anterior. 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web

 

Em comemoração ao centenário do rádio no Brasil e ao Dia Nacional do Rádio (25), a Kantar IBOPE Media lançou seu estudo anual sobre o consumo de rádio no país, chamado de Inside Radio 2022. O levantamento indicou que o rádio é ouvido por 83% da população brasileira, considerando as 13 regiões pesquisadas regularmente pela empresa. Três a cada 5 ouvintes escutam rádio todos os dias. 58% estão ouvindo o meio em maior, ou na mesma quantidade nos últimos 6 meses. Cada ouvinte passa 3h58 minutos ouvindo rádio por dia. E 7,4 milhões de pessoas ouvem o meio via web, sendo um avanço de 85% em relação à 2019, com um consumo médio de 2h45 min.

Hoje com 83% de pessoas que ouvem rádio no Brasil, é possível afirmar que o meio segue em alta no seu consumo no país, seja no dial e também por plataformas digitais. Para efeitos comparativos, o alcance do rádio nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media ficou em 80% no Inside Radio 2021 e 78% no Inside Radio 2020. Os dados do estudo de 2022 são relativos ao mês de agosto e foram apresentados hoje (21) por Giovana Alcantara, diretora de Desenvolvimento de Negócios Regionais da Kantar IBOPE Media

Segundo o Inside Radio 2022, o perfil do ouvinte de rádio é muito similar ao da população brasileira, ou seja, isso mostra como o rádio está inserido em praticamente todos os grupos sociais e etários do país. Desse público, 63% declaram que ouvem o rádio em casa, 30% no carro, 12% em outros locais, 9% no trajeto e 3% no trabalho. Com a retomada e a reabertura social, a parcela de audiência fora de casa foi ampliada em relação a 2021.

O Inside Radio 2022 também destaca que o rádio está "evoluindo em todas as formas", com 80% dos ouvintes informando que ouvem o rádio pelo receptor comum (também inclui o rádio do carro), 26% no celular (era 25% em 2021), 4% em outros equipamentos e 3% no computador. Usar uma forma para escutar o rádio não exclui a outra, ou seja, a audiência pode utilizar mais de uma forma para acompanhar o meio durante a sua jornada diária.

“Ao longo de 100 anos de existência, o Rádio teve que se adaptar em diferentes momentos de sua história para se manter relevante, tanto em termos de conteúdo quanto de plataformas e formatos de mídia. E, como acontece com todos os meios de comunicação atualmente, o Rádio busca um modelo ideal para a realidade do digital, que apresenta uma nova configuração cross media, com múltiplos e convergentes pontos de contato e formatos diversos para engajar a audiência. O Rádio segue forte, presente e essencial na vida dos brasileiros”, afirma Giovana Alcantara.

Em resumo, nas 13 regiões brasileiras pesquisadas pela Kantar IBOPE Media, os números do consumo do rádio foram os seguintes (alcance total e tempo médio de escuta em horas, minutos e segundos, alcance 30 dias, tempo médio, abril a junho de 2022): 

90% - Grande Belo Horizonte - 03:55:44 - maior alcance entre as 13 regiões pesquisadas
86% - Grande Porto Alegre - 04:05:07
85% - Grande Fortaleza - 03:55:20
85% - Grande Florianópolis - 03:29:20
84% - Grande Curitiba - 03:38:09
83% - Grande Rio de Janeiro - 04:32:47 - maior tempo médio entre as 13 regiões
82% - Grande Goiânia - 03:49:46
82% - Grande Vitória - 03:49:00
82% - Distrito Federal - 03:13:51
81% - Grande São Paulo - 03:52:26
79% - Grande Salvador - 03:54:42
78% - Grande Recife - 04:09:23
77% - Campinas - 03:18:22

 

 

 

Ministério das Comunicações simplificará regras para radiodifusão

Mesmo após diversas revoluções tecnológicas, como a televisão, as transmissões via satélite e a internet, o rádio segue sendo o meio de comunicação de maior presença e simplicidade de uso. Exatamente pela facilidade, o aparelhinho de rádio está presente na grande maioria dos lares brasileiros.

Com mais de 10 mil emissoras estabelecidas no país, destas 4 mil comunitárias, o rádio é essencial na comunicação de notícias, cultura, cidadania e na educação de jovens e adultos, afirmou na sexta-feira (9) em entrevista ao programa A Voz do Brasil o secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão.

Segundo Martinhão, o Ministério das Comunicações pretende juntar diversas regras, normas e legislações sobre radiodifusão em uma única portaria – medida que, de acordo com a pasta, facilitará a compreensão e o cumprimento das normas, além de incentivar a proliferação de rádios no país.

“Hoje, um radiodifusor quando vai solicitar [concessão pública], ele tem que manipular um conjunto enorme de portarias e regras de diferentes anos. Isso é muito difícil. Faremos uma consolidação em uma única norma do Ministério das Comunicações”, anunciou.

“Isso [a simplificação de normas] será um ganho assustador para o setor de radiodifusão”, concluiu o secretário de Radiodifusão.

*Farcom-PR, com informações da Agência Brasil

Emissoras de rádio devem ficar atentas a restrições na veiculação de conteúdo sobre as eleições

Desde o último sábado (6), emissoras de rádio e televisão de todo o país estão sujeitas a uma série de restrições previstas na legislação (Lei nº 9.504/1997 e Resolução TSE nº 23.610/2019) e no calendário eleitoral para a divulgação de conteúdos sobre as eleições. As medidas visam garantir que todos os candidatos tenham um tratamento isonômico pelos meios de comunicação que operam mediante concessão pública, bem como evitar que o posicionamento político-ideológico das eleitoras e dos eleitores seja devassado.

Assim, já não será mais possível transmitir imagens de realização de pesquisa ou de qualquer tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar a pessoa entrevistada, ou na qual haja manipulação de dados, ainda que seja em formato de entrevista jornalística.

As emissoras também não poderão mais veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa que promova ou critique – mesmo que de maneira velada – candidata, candidato, partido político, federação ou coligação. A exceção são programas jornalísticos ou debates políticos.

De qualquer forma, as emissoras não poderão dar nenhum tipo de tratamento privilegiado aos concorrentes ou às legendas nos conteúdos das respectivas programações. Também está proibida a veiculação de qualquer propaganda política no rádio ou na TV.

Por fim, não poderão mais divulgar programas cujos nomes se refiram a candidata ou candidato escolhido em convenção, ou façam menção aos seus nomes nas urnas eletrônicas, mesmo que esses programas já existam há mais tempo. O não cumprimento dessas restrições pode acarretar o cancelamento do registro de candidatura da pessoa beneficiada pela veiculação irregular.

 

Fonte: Farcom

Consumo de podcasts no Brasil chega a 40% dos internautas

Estamos em uma nova era do áudio e uma das grandes transformações dos últimos anos foi o crescimento no consumo de podcasts. Parafraseando uma fala famosa, no futuro todo mundo terá seus 15 minutos nesse formato.

Muito mais que uma tendência, o aumento no consumo e na produção de podcasts ano a ano mostra que eles vieram para ficar. A estimativa da eMarketer é que a audiência do formato chegue a 23,5% da população mundial conectada até 2024. Ou seja, quase um em cada quatro internautas no mundo logo será ouvinte de podcast.

Nesse cenário, o Brasil ocupa um lugar de destaque. Segundo uma pesquisa do site Statista, mais de 40% dos brasileiros conectados já entraram nessa onda. Apenas Suécia e Irlanda aparecem no mesmo patamar, completando o pódio global.

Portanto, esse é um mercado muito interessante para as marcas que procuram maior proximidade com o público. Saiba mais!

Cresce o consumo de podcasts no Brasil

Nos últimos anos, o hábito de ouvir e criar podcasts no Brasil vem crescendo aceleradamente. Como revela a Globo, foi o país com maior crescimento na produção em 2020 e, durante a pandemia, teve um público de 57% das pessoas ouvindo o formato pela primeira vez.

Esses números confirmam a posição privilegiada da podosfera brasileira no mundo. Além de figurar no top 3 mundial do Statista, o Brasil também aparece como segundo maior mercado consumidor de podcasts nos dados de Podcast Stats Soundbites.

Sem dúvida, o brasileiro é apaixonado por áudio, como sua relação com a rádio já demonstra, considerando que o meio é ouvido por 80% da população, segundo a Kantar IBOPE Media.

Na internet, o consumo de áudio por serviços de streaming chega a 13 bilhões de horas por mês no Brasil, de acordo com a Comscore.

Para alimentar esse interesse, o País tem aumentado sua produção de podcasts no mesmo ritmo. O Listen Notes coloca o Brasil como segundo maior produtor do formato, atrás apenas dos Estados Unidos.

Mas é interessante notar que o podcast é, na verdade, multiplataforma. Nesse sentido, por exemplo, o Google mostra que 63,1% dos usuários de YouTube gostam de acompanhar seus programas favoritos pela rede de vídeos. Para a audiência, a experiência com o conteúdo assim se torna ainda mais próxima.

 

Fonte: Negócios SC

35% do planejadores de mídia pretendem aumentar o investimento publicitário em rádio

A Nielsen divulgou um estudo que mostra a confiança dos planejadores de compra de mídia nos dados das mais diversas plataformas e meios, inclusive rádio e canais digitais. No geral, esses profissionais de marketing estão priorizando o digital e também apontam que irão ampliar o investimento em áudio, com destaque para o streaming e os podcasts.

O estudo aponta que 35% dos entrevistados pretendem aumentar o investimento publicitário em rádio. Sendo o rádio o meio de maior consumo entre todas as plataformas que carregam algum tipo de publicidade, o meio é considerado de “alta eficácia” e confiabilidade pelos marketeiros. O estudo global da Nielsen aponta que, para os próximos 12 meses, 9% dos planejadores de mídia pretendem aumentar seu orçamento para o rádio em 50% ou mais.

Já 26% têm intenção de aumentar em até 49% , 39% não pretendem alterar seus planejamentos e 6% projetaram uma redução. Sobre o áudio digital, os 11% afirmaram que pretendem aumentar seu orçamento de áudio em 50% ou mais, 38% planejam um aumento de 0 a 49%, 34% disseram “sem alterações”, 10% projetaram uma redução de 0 a 49% e 4 % procuram reduzir seu orçamento de streaming de áudio em 50% ou mais.

Com isso, o rádio que já vem recuperando receita desde 2021, tende aumentar em 13% o seu faturamento nos próximos 12 meses. O relatório da Nielsen é de cobertura global e ouviu quase 2.000 profissionais de marketing, realizado de dezembro de 2021 a janeiro de 2022.

 

Consumo de rádio online no Brasil cresce 186% em 2021

28% dos brasileiros afirmam que poder escutar rádio online mudou o jeito de consumir esse formato, segundo relatório da Kantar Ibope Media

 

Durante seus 100 anos de história, o rádio passou por reinvenções para se adaptar às mudanças de comportamento do ouvinte, que se tornou cada vez mais digital. Atualmente, 28% dos brasileiros afirmam que poder escutar rádio online mudou o jeito de consumir esse formato. Inclusive, em 2021 o consumo de rádio online cresceu 186%, em comparação com 2019.

Os dados são fruto do material “Rádio online: O som do novo”, da Kantar Ibope Media, que faz parta da edição de abril do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela empresa. O documento foi elaborado com ajuda de informações coletadas pelos estudos Target Group Index e TG.Net.

Os diversos pontos de contato com o formato possibilita que mais ouvintes tenham acesso. O relatório revela que atualmente 46% dos brasileiros ouvem o meio via dial e 12% via digital. Além disso, 51% usam algum, ou os dois, formatos.

O material também mostra que os ouvintes de rádio online têm uma relação próxima com novas tecnologias e utilizam a internet na hora de fazer compras, visto que 71% se mantêm atualizados com os desenvolvimentos tecnológicos e 59% acreditam que comprar online torna suas vidas mais fáceis.

O áudio online não se resume ao rádio, mas também ao formato de podcasts. De acordo com o levantamento, atualmente, 28% dos ouvintes de rádio já aderiram ao formato de podcasts. Entre os gêneros favoritos dos brasileiros, estão comédia e entretenimento (63%), notícias e política (51%) e negócios e finanças (44%). Com isso, a Kantar entende que há espaço para tanto para canais exclusivos como para veículos de imprensa neste formato.

Os devices preferidos pelos brasileiros para consumirem rádio online são os smartphones ou tablets (57%), seguidos pelos desktops e notebooks (35%), e outros aparelhos (14%). Além disso, de acordo com o relatório, a crescente presença dos aplicativos de emissoras em smartphones e tablets facilita o consumo desse formato. Em 2021, 36% dos ouvintes de rádio possuíam aplicativos de rádio, alta de 86% em relação à 2017.

 

Por Meio e Mensagem

Nielsen lança metodologia para publicidade digital sem cookies

Digital Ad Ratings e Nielsen Identity System envolvem identificadores de dispositivos e dados demográficos

A Nielsen apresentou nesta quinta-feira, 7, o Digital Ad Ratings, uma metodologia de medição de anúncios digitais com o apoio do sistema de identificação Nielsen Identity System, também lançado essa semana. As soluções são lançadas no Brasil, Alemanha. Austrália, Canadá, Espanha, Índia e Indonésia.

O Digital Ad Ratings oferece a possibilidade de anunciantes medirem alcance e frequência de suas campanhas por diferentes plataformas para confirmar se o anúncio atingiu o público-alvo. Segundo a Nielse, a empresa tira a duplicidade dos dados demográficos para obter métricas reais baseadas em pessoas em dispositivos móveis e desktop.

A metodologia também se apoia no Nielsen Identity System, que é alimentado por dois bilhões de identificadores de dispositivos globalmente e conecta impressões de anúncios digitais a dados demográficos da empresa e provedores de dados terceirozados. Segundo a Nielsen, as soluções não usa cookies de terceiros.

A Nielsen foi recentemente adquirida por um consórcio de fundos de private equity, mas ainda enfrenta questionamentos em relação validade das suas métricas. Em dezembro de 2021, a empresa informou aos clientes que subnotificou audiências fora de casa para programação de TV nacional desde setembro de 2020. Em março, o Video Advertising Bureau disse que a empresa estava trabalhando com dados inutilizáveis e programadoras como NBCUniversal, WarnerMedia e ViacomCBS, começaram criar suas próprias alternativas de medição.

 

Por Meio e Mensagem

TV linear lidera preferência de consumo de vídeos

Pesquisa da Kantar detalha o consumo de vídeos dentro de casa e revela o uso da publicidade no formato 

O estudo Inside Video 2022, produzido pela Kantar, revelou que no consumo de vídeo dentro de casa, a grande tela é a favorita, a qual as pessoas passam 92% do tempo de consumo. Os dados ainda mostram que dentro disso, as emissoras de TV linear são responsáveis por 79% do tempo, enquanto os serviços de streaming representam 21%. 

Com variadas possibilidades de consumo, o número de pessoas que possuem uma SmarTV mais que dobrou nos últimos cinco anos, de 27% em 2017 para 57% em 2021. O alcance dos canais de TV aberta e PayTV ainda é grande, com uma audiência em 2021 de 205 milhões e tempo médio diário gasto em frente a tela de 5h37min.  

Dentro do formato, 25% do tempo dedicado à televisão é assistindo a jornalismo, seguido pelo consumo de novelas com 18% do tempo, programas de auditório com 9% e reality shows com 4%. Segundo a Kantar, os pontos indicam que o consumo se deu por conta de uma programação ampla e variada, além da credibilidade.  

Investimento publicitário  

O estudou revelou que 63% de todo investimento publicitário em 2021 foi realizado em formatos de vídeo. Entre as Top 10 marcas mais valiosas (Brand Z), a porcentagem dos investimento em vídeo sobe para 70% e nas Top 10 marcas de bens de consumo mais escolhidas (Brand Footprint) para 88%.  

Entre as principais categorias de anunciantes estão serviços consumidor (diversos), vitrines virtuais, telefonia e conectividade residencial, institucional mercado financeiro, multicategorias, grandes lojas, construção e incorporação, mídia online, supermercados, hipermercados e atacadista e ensino escolar e universitário.  

Reality show 

A popularidade do reality show também foi um dos pontos destacados. Entre 2019 e 2021, o crescimento no volume de ações de branded content nesse tipo de programação foi de 20%, o aumento foi de 128% nos Top 5 programas. Na TV aberta, apenas 1% da programação é composta o gênero, porém, ele representa 4% do tempo que as pessoas dedicam a canais de emissoras abertas, o que resulta num índice de intensidade de consumo de 366. 

Detalhes do streaming 

O estudo também mostrou que os serviços de vídeo por assinatura alcançam cerca de 42% das pessoas em um mês dentro do domicílio, além de um aumento do investimento publicitário em players de streaming de vídeo de 243% em 2021 quando em comparação a 2019.

Como o motivo que leva os usuários a pagar por um serviço de streaming, o preço do fornecedor (47%) e um amplo catálogo de novos filmes e séries (47%) apareceram em primeiro lugar, seguido por o site/aplicativo funcionar bem em todos os dispositivos (30%), um amplo catálogo de filmes e séries antigas (25%) e facilidade de navegar/encontrar os programas que gosta no site/aplicativo (22%). 

 

Mídia Dados reforça digitalização e fragmentação dos meios

Edição 2021 da publicação do Grupo de Mídia passa a contar com informações sobre o segmento de marketing de influência

 

A fragmentação dos meios de comunicação e as diversas possibilidades de contato com o consumidor, sobretudo nas mídias digitas, já vinham apresentado um cenário mais desafiador para os profissionais de mídia que tem a função de distribuir, de forma mais eficiente, as verbas publicitárias dos anunciantes. A esse contexto já complexo, as transformações trazidas pela pandemia da Covid-19 desde o ano passado adicionaram uma camada adicional nessa tarefa de encontrar a melhor forma – e plataforma – para se conectar com seu público-alvo.

Para trazer uma espécie de termômetro das mudanças que vem impactando os diferentes meios de comunicação do Brasil, sejam eles tradicionais ou online – o Grupo de Mídia São Paulo lança nesta semana a edição de 2021 do Mídia Dados.

Assim como em 2020, a publicação poderá acessada pelas plataformas digitais, tanto pelo site do Grupo de Mídia como pelo aplicativo Mídia Dados. A ideia é que o compilado ajude a guiar as decisões dos profissionais de mídia e anunciantes ao oferecer informações sobre o desempenho de cada meio, consumo de audiência e as tendências que vêm orientando o comportamento dos consumidores. As informações sobre os meios compiladas no Mídia Dados foram extraídas de diversos estudos e pesquisas desenvolvidas por empresas como Kantar Ibope Media, Comscore, Nielsen, IVC, Jovedata, IPC Marketing e YouPix.

Cenp-Meios aponta crescimento de 29% no semestre

Entre os diversos insights trazidos pelo levantamento, um dos mais evidentes é a acentuação do comportamento digital. Na visão do Grupo de Mídia, no entanto, o maior direcionamento das verbas publicitárias para a Internet, como foi registrado no resultado mais recente do Cenp-Meios é a consequência natural de um movimento global da indústria, que já vinha se desenhando antes da pandemia e que foi reforçado a partir do momento em que o digital se tornou, muitas vezes, o principal ponto de contato entre pessoas e marcas.

“A digitalização e o crescimento do meio online é uma tendência que só vai crescer. Na verdade, já vínhamos de uma expansão gradual e a pandemia acelerou a curva. Mas esse movimento ainda não acabou. Se olharmos globalmente, os patamares de participação da mídia digital são ainda maiores. Na verdade, vemos não somente a migração das verbas para o digital mas a transformação de todos os negócios em negócios digitais”, coloca Lica Bueno, presidente do grupo de Mídia São Paulo.

Ao analisar os caminhos que os estudos e informações do Mídia Dados apontam para a indústria, Lica não hesita em afirmar que o negócio da mídia se inclina para um patamar de total digitalização, inclusive em relação aos meios tradicionais. “Logo mais, certamente, tudo acabará passando pelo digital. A TV será conectada. As mídias online estarão atreladas as outras plataformas e a tendência é, de alguma forma, todos os meios se fundirem pelo digital”, pontua a presidente do Grupo de Mídia.

Conselheira do Grupo de Mídia e responsável pela publicação do material, Luciana Schwartz ainda vê no horizonte da indústria um cenário de coexistência dos meios, com públicos consumidores de plataformas tradicionais, como jornais, revistas e televisão combinados às pessoas com hábitos mais digitalizados. A profissional, contudo, também julga ser inevitável que o digital ganhe mais espaço nesse cenário, gradualmente. “A menos que tenhamos alguma grande mudança que altere completamente o rumo da indústria, a tendência é que todos os meios acabam migrando para um ambiente digital, de alguma maneira. Continuaremos conectados aos meios tradicionais, mas consumindo-os de forma diferente. Hoje, por exemplo, continuamos consumindo televisão, mas já podemos assistir ao conteúdo na hora que queremos. Vejo esse crescimento da vertente digital em todos os canais, independentemente do conteúdo oferecido ou do tamanho da tela”, frisa Luciana.

Outro apontamento que a publicação traz na edição deste ano diz respeito à importância dos influenciadores no contexto da publicação. Pela primeira vez, o levantamento trará dados e informações a respeito do segmento de influência, coletados junto ao YouPix e de outras empresas atuantes na área. Já faz algum tempo que o Grupo de Mídia vem observando o papel cada vez mais importante que os influenciadores passaram a ocupar na comunicação dos anunciantes e, neste ano, algumas das informações relacionados aos criadores de conteúdo e sua relação com as marcas passam a compor o material.

 

Assine nossa Newsletter