Setor empresarial alerta para impactos negativos da Reforma do IR e pede aprofundamento das discussões

Mais de 100 entidades representativas dos mais diversos setores da economia brasileira, dentre elas a ABERT, encaminharam, nesta quarta-feira (7), ofício (AQUI) aos líderes e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, alertando para os impactos negativos na economia das propostas contidas no PL 2337/2021 de mudanças no imposto de renda das empresas e tributação de dividendos.

No ofício, as entidades apontam para a necessidade de maior discussão do texto e amadurecimento das propostas, pois consideram que haverá forte elevação da carga tributária sobre os investimentos no país. Segundo elas, o Brasil já figura entre “os países do mundo que mais tributam o consumo de bens e serviços, o emprego formal e o lucro dos empreendimentos”.

As entidades alegam que as medidas listadas, principalmente com a tributação de dividendos proposta, “desestimulam a atração do investimento produtivo e no mercado de capitais, bem como desfavorecem o empreendedorismo e a geração de empregos”.Apontam ainda para aumento da carga tributária, da burocracia, da complexidade e da insegurança. Ao longo do ofício, são feitas diversas considerações sobre problemas identificados, com o impacto direto em pequenas empresas, profissionais liberais, financiamentos setoriais, organização empresarial.   

De acordo com o documento, as entidades afirmam que toda a sociedade brasileira sofrerá com menos crescimento econômico, menos empregos e aumento de preços, alertando que “ao final, a conta fica negativa para todos”. “O Brasil não pode ter pressa para fazer algo que pode prejudicar o seu futuro”, afirmam.                                 

As dificuldades trazidas pela medida estão em linha com as duras críticas de três ex-secretários da Receita Federal (Everardo Maciel, Marcos Cintra e Jorge Rachid) que têm sido veiculadas na imprensa.Por fim, o setor empresarial solicita ao presidente Arthur Lira e aos líderes mais prazo e espaço para discussão transparente, a partir da criação de uma Comissão Especial para a matéria, visando a construção de “uma solução equilibrada, com impacto neutro sobre a arrecadação, e que seja efetivamente capaz de garantir crescimento, empregos e justiça social em nosso País”.

Fonte: Abert

Plataforma mostra consumo de streaming de rádio em deslocamentos por estradas

O áudio digital e as aplicações que integram esse ecossistema têm crescido em relevância para as operações de rádio AM/FM em todo o planeta, inclusive no Brasil. A plataforma de monitoramento e gerenciamento estratégico de dados Audients mostra um crescente uso de aplicativos de rádios por ouvintes que estão em movimento, inclusive nas estradas. O tudoradio.com teve acesso aos dados de uma das estações atendidas pela plataforma e o resultado mostra como o streaming tem complementado o trabalho feito no dial e, em alguns casos, até ampliado o alcance dessas emissoras.

A 89 FM 89.5 de Joinville (SC), por exemplo, é monitorada pelo Audients em seu novo aplicativo para smartphones (Android e iOS). E a plataforma mostra, entre outras ações, o início, a pausa e o encerramento do streaming, além de eventuais quedas de conexão (caso o usuário fique sem internet). E foi percebida uma presença significativa de uso da aplicação em rodovias, a despeito dessas áreas não contarem com uma cobertura de internet móvel de ponta a ponta. Ou seja, ao ter conexão de internet, o ouvinte busca acompanhar a sua emissora via streaming.

Assim como ocorre com outras estações, o maior volume de acessos ao streaming da 89 FM ocorre na área de cobertura da emissora no dial. Esses 'plays' acontecem nas cidades onde há o sinal da estação em 89.5 FM e também nas estradas que integram a região de Joinville, ou seja, mostrando que o streaming tem complementado a audiência que a rádio já possui no dial FM. Em resumo: o smartphone com internet vira mais uma opção natural de consumo da programação gerada pela rádio.

Charles Gilbert Kinas, responsável pelo Audients, concorda que esses dados mostram como o digital é uma peça complementar importante das emissoras de rádio. "Tudo isso é consonante para a confirmação de um postulado já bastante conhecido sobre o consumo de mídia. O dial é o núcleo duro da rádio; é dele que emergem os complementos como streaming, aplicativo e outras mídias digitais que contribuem para dilatar seu alcance e romper fronteiras", afirma o executivo.

Agora o fato que não é complementar, mas sim de ampliação: a plataforma Audients também mostra um uso significativo do aplicativo / streaming da 89 FM nas áreas que não contam com uma cobertura forte de sinal da emissora no dial FM, por estar mais distante da emissão via FM, mas que são regiões onde há uma significativa movimentação de pessoas de Joinville. Ou seja: o ouvinte segue acompanhando a estação preferida mesmo fora da área de cobertura, que é um dos conceitos do "rádio híbrido".

Na plataforma é possível ver toda a BR-101 desenhada pelos acessos ao aplicativo da 89 FM de Joinville, inclusive nas regiões de Balneário Camboriú, Grande Florianópolis e litoral sul catarinense. A rádio também tem um uso intenso constatado na Grande Curitiba, após o final da área de cobertura da 89.5 FM e na Rodovia Régis Bittencourt, que liga a capital paranaense à São Paulo.

Além do consumo em trânsito nas estradas, é possível monitorar o uso do aplicativo nas cidades e ver o comportamento do consumo da rádio via digital. "Por meio da ferramenta, podemos quantificar e qualificar nossa audiência geograficamente, algo que não pode ser feito por meio do FM. Isso pode ser usado tanto para verificar em quais bairros de Joinville estamos mais fortes ou precisamos de mais ações, quanto para ter uma noção de quantas pessoas nos ouvem em outras cidades, estados e países", explica Rafael Colin, diretor da 89FM.

"Essa audiência digital tende a crescer com o uso do app em celulares e podemos conhecê-la e saber, em tempo real, onde ela está. É mais uma forma de aproximarmos a 89FM a ouvintes joinvilenses em qualquer lugar do mundo. O rádio mantém seu caráter local importantíssimo, mas com a possibilidade de ir além de fronteiras que antes eram demarcadas pelo alcance do nosso transmissor", concluí Colin.

Charles destaca também alguns comportamentos únicos que é possível verificar com o monitoramento da audiência online. "Uma leitura importantíssima foi observar algumas faixas horárias em que existe mais consumo e procura durante o dia, bem como o fato de o consumo mais que dobrar em dias de jogo do Joinville Esporte Clube. Em tempo, um detalhe muito gratificante foi notar alguns ouvintes cativos – que ouvem a rádio no mínimo uma vez na semana - no exterior, como em Madrid (Espanha), no interior da Nova Zelândia e, ainda, em Nova Iorque e Miami (EUA)", destaca Kinas.

Os dados geográficos analisados no Audients são de 15 de junho a 30 de junho de 2021.

Fonte: Tudo Rádio

Media Navigator da Kantar aponta que anunciantes querem ter mais controle e parceria na utilização dos dados

A Kantar divulgou nesta semana os destaques de um novo estudo feito com executivos de publicidade de diferentes países. Chamado de Media Navigator, o relatório aponta que os anunciantes estão cada vez mais comprometidos no uso proativo de dados para impulsionar o desempenho de suas campanhas de marketing. Integração de dados com a segmentação do público-alvo dos anunciantes, insights de dados proprietários e entrega de dados em tempo real são elementos que ganham mais importância na visão dos anunciantes. O Media Navigator está disponível no site da Kantar.

O Media Navigator da Kantar contou com 672 executivos de publicidade de 39 países e usou dados de suas soluções para obter uma visão completa dos comportamentos e atitudes do consumidor, bem como as tendências nos investimentos em publicidade. E entre os destaques estão descobertas como 82% dos profissionais de marketing querem ter mais controle sobre seus investimentos em mídia (48% concordam totalmente) e 76% acreditam que os dados devem ser usados "por todos: nós e nossas agências".

O relatório ainda indica que 53% dos anunciantes acreditam que incentivar conversas orientadas por dados por toda a organização se tornará mais importante nos próximos anos. 

Já entre os desafios da publicidade e do planejamento das marcas, o Media Navigator descobriu que definir o perfil de seu público em todos os pontos de contato de mídia é uma preocupação para 38% e otimizar o orçamento para 37% dos executivos entrevistados. Cerca de 30% vêem a falta de dados de alcance e frequência crossmídia como um obstáculo em potencial.

“De certa forma, todos os profissionais de marketing estão sentindo um tipo de paralisia na hora de preparar suas estratégias de dados. São sentimentos conflitantes: por um lado, é necessário se articular cada vez mais rapidamente. Por outro, se esforçar para entregar com grande eficiência, mais e mais impacto nas estratégias criativas e de mídia. Tudo isso em um cenário altamente competitivo”, afirma Adriana Favaro, Diretora de Desenvolvimento de Negócios da Kantar IBOPE Media no Brasil.

“Na Kantar IBOPE Media e na Kantar como um todo temos o compromisso de apoiar os anunciantes que buscam desenvolver estratégias de dados mais relevantes, aproveitando de uma gama de dados robustos e consistentes, como nossas soluções de Advertising Insights e estudos Target Group Index. Ambas permitem que os anunciantes compreendam os motivos por trás das decisões de compra de seus consumidores, assim como suas preferências do consumidor e atitudes. Juntas, possibilitam que os profissionais de marketing identifiquem as principais tendências, otimizem seus planos de marketing e tomem decisões de mídia cada vez mais inteligentes”, destaca Favaro.

O Media Navigator é uma pesquisa online com 672 executivos de publicidade de 39 países, público que corresponde a mais de dois terços (US$ 423 bilhões) dos investimentos globais de publicidade. Segundo a Kantar, as entrevistas foram respondidas online entre 19 de abril e 12 de maio de 2021. Os participantes têm responsabilidade direta por dados e pesquisas, ou são usuários de dados dentro de suas marcas. Os entrevistados trabalham em posições de marketing (51%), tecnologia de marketing (23%), estratégia (31%) e/ou insights, pesquisa ou análise de consumidores (31%).

Já dados dos consumidores foram obtidos a partir de estudos globais do Target Group Index da Kantar , enquanto os dados de investimento publicitário vêm dos serviços de Advertising Intelligence.

O estudo está disponível para download através do site da Kantar: clique aqui.

Fonte: Tudo Rádio

Ampliar em 1% o orçamento de publicidade em áudio faz com que o retorno suba em 23%, diz estudo

Um estudo realizado pela Neustar encomendado pela Audacy aponta que uma simples mudança de 1,2% do investimento em mídia para áudio faz com que o retorno das marcas sobre os investimentos com anúncios em áudio aumente em até 23%. Para o relatório foram acompanhados 40 modelos de anunciantes nos últimos três anos, estes que compõem diferentes categorias de atividades. Os resultados também mostram como o áudio também impulsiona o desempenho de outras mídias, como TV, buscas pagas e vídeo online.

Os anunciantes analisados estão em categorias como automóveis, varejo, serviços financeiros e telecomunicações, clientes padrões do rádio nos Estados Unidos e também em outros países. Em todos os casos foi constatado um retorno mais significativo quando o planejamento de publicidade passa a contar com o áudio na estratégia. 

Para o setor automotivo, por exemplo, ao direcionar cerca de 1.8% a mais para a publicidade de áudio, o retorno avança 23% para o anunciante. Já para o varejo esse avanço é de 16% após 1.1% de incremento no investimento em áudio. Para o setor financeiro, ao ampliar em 1.2% o orçamento em áudio o retorno avança em 14%. O setor de telecomunicações amplia o seu retorno em 11% ao adicionar mais 0.8% ao orçamento da publicidade em áudio.

"Quer se trate de carros, comércio ou cartões de crédito, o áudio adiciona um impulso tremendo às campanhas de mídia. E uma pequena mudança de dólares para otimizar o áudio traz retornos significativos", destaca o estudo da Neustar ao apresentar os resultados.

O estudo também destaca que o áudio oferece impactos simultâneos a outros canais de mídia, como TV, busca paga, vídeo online e fora de casa, entre outros. "Em todas as categorias, cada dólar investido em áudio tem um impacto direto de 74% a 83% nas vendas incrementais", destaca o relatório.

Outra descoberta do estudo é de que o impacto do áudio atinge seu pico na primeira semana de ativação, isso para marcas da indústria automotiva, varejo e de telecomunicações. "Com os planos de medição e as ferramentas corretas, o áudio permite que os profissionais de marketing mostrem o progresso em relação a seus objetivos - no tempo que precisam", destaca o estudo.

"Nossas descobertas revelaram que ainda existem oportunidades inexploradas de anúncios na mídia de áudio, em setores-chave que podem ser aproveitados para impulsionar o desempenho de marketing (…) À medida que as necessidades do consumidor continuam mudando, é cada vez mais crítico que os profissionais de marketing garantam que estão constantemente avaliando seus gastos com mídia em relação a essas tendências de consumo, a fim de garantir que estão maximizando o valor de seus investimentos em mídia", afirma Kayla Coutts, consultora da Neustar Consulting Services, em publicação do portal norte-americano Inside Radio.

"No cenário desordenado de hoje, o alcance por si só não é suficiente para romper, envolver e converter (…) as marcas precisam de conexões significativas com seus públicos em todos os momentos importantes e sabemos que o áudio potencializa os planos de mídia. Este estudo mostra a otimização da OTA e do áudio digital no mix de mídia, catapultando as vendas para novos patamares", afirma Idil Cakim, vice-presidente sênior de pesquisa e ideias da Audacy.

A Neustar é uma empresa de serviços de informação e tecnologia. Já a Audacy é o segundo maior grupo de rádios AM e FM dos Estados Unidos, conhecido até o início do ano como Entercom.

Com informações do Inside Radio e do portal SET

Fonte: Tudo Rádio

Estudo indica que o rádio é eficiente para alavancar serviços e marcas do setor financeiro

Um estudo realizado pela MESH Experience encomendado pela Westwood One mostrou a eficiência do rádio para atingir pessoas interessadas em assuntos e serviços financeiros, como investimentos e consultorias nesta área. Vale recordar que marcas e serviços relacionados a esse segmento estão despontando como grandes anunciantes e figuram entre as empresas de maior valor de mercado, inclusive no Brasil. Para se ter uma ideia, um ouvinte de rádio AM / FM têm três vezes mais chances de estar no mercado financeiros em comparação com público de TV, destaca o levantamento realizado nos Estados Unidos.

A MESH Experience é uma consultoria de dados dos Estados Unidos e, para o estudo, pesquisou 300 indivíduos de ativos de alto investimento financeiro (mais de US $500 mil). E o levantamento mostrou que 73% desse público tem idades entre 35 e 64 anos, 90% estão empregados, 16% são telespectadores assíduos de TV e 52% são ouvintes intensos de rádio AM / FM nos Estados Unidos.

Entre o público com mais de US $500 mil de ativos investidos, a consultoria descobriu que 33% dos ouvintes de rádio AM / FM estão em busca de uma nova empresa ou adicional para realizar novos investimentos. Isso contrasta com 11% dos telespectadores assíduos de TV que estão com essa mesma intenção, segundo o estudo.

O estudo destaca que, em relação ao mercado dos Estados Unidos, essa diferença ocorre pelo fato do rádio ser mais utilizado por quem está trabalhando e a TV contar com uma parcela grande de pessoas aposentadas, estas que não estão muito interessadas em investimentos, possivelmente usando os recursos como aposentadorias.

"Entre o segmento de consumidores de ativos de alto investimento, ouvintes intensos de rádio AM / FM têm duas vezes mais chances de estar empregados do que espectadores intensos de TV", diz Pierre Bouvard, Chief Insights Officer na Cumulus Media.

O estudo também conclui que ouvintes de rádio são mais propensos a estar no mercado, demonstram grande familiaridade com marcas de serviços financeiros, são mais propensos a serem clientes e mostrar maior recall (lembrança) do anúncio para marketing nesta categoria financeira. "Ouvintes de rádio AM / FM são quatro vezes mais propensos a agir ao ouvir um anúncio de marca de serviços financeiros", afirma Pierre em sua análise sobre os dados da MESH.

Rádio incrementa a campanha feita só na TV

Pierre destaca que uma ação conjunta feita entre o rádio e a TV pode ser benéfica para as marcas do setor financeiro. "O rádio AM / FM torna sua TV melhor. As marcas financeiras podem experimentar um aumento significativo no alcance com a adição do rádio AM / FM ao plano de mídia com o mesmo gasto", diz o analista. 

A tabela abaixo apresentada pela Westwood One mostra o incremento que cada marca financeira teve ao adicionar o rádio em suas estratégias de divulgação. "A análise revelou que a marca média de serviços financeiros experimentaria um aumento de +63% no alcance com a adição do rádio AM / FM ao plano e nenhum aumento no orçamento", afirma Pierre. 

"O rádio AM / FM deve ter um papel muito maior no plano de mídia geral, visando indivíduos de alto investimento, uma vez que o rádio AM / FM desempenha um papel muito importante entre o segmento empregado. Ouvintes intensos de rádio AM / FM têm três vezes mais probabilidade de estar no mercado para fazer uma mudança para uma nova empresa de consultoria ou para adicionar uma nova empresa de serviços financeiros do que os grandes telespectadores", destaca Pierre em sua análise.

Os principais “insights” do estudo estão em um vídeo disponibilizado pela Westwood One.

Com informações do blog da Westwood One

Fonte: Tudo Rádio

Em estudo, 82% dos anunciantes afirmam conseguir atribuir uma venda à campanha em áudio

Um estudo realizado nos Estados Unidos e no Reino Unido procurou medir os impactos de campanhas publicitárias em formato de áudio digital, ou seja, anúncios em streaming ao vivo ou on demand, constatou que 82% dos anunciantes conseguiram atribuir uma venda à campanha realizada em formato de áudio digital. Ou seja, 4 em 5 das campanhas veiculadas resultaram em pelo menos uma compra por parte do consumidor impactado. O relatório relacionado ao estudo leva o nome de "2021 AdsWizz Attribution Technology Report".

Entre as conclusões do "2021 AdsWizz Attribution Technology Report" está a afirmação "a publicidade em áudio está conectada à compra". Das 600 campanhas concluídas, há um subconjunto de anúncios que rastreiam as conversões relacionadas à compra. Neste grupo havia 211 campanhas, sendo 173 capazes de rastrear e atribuir uma compra às campanhas de áudio, em vez de apenas rastrear conversões como visitas ao site ou downloads de aplicativos. É a partir desse parâmetro que é possível afirmar que 4 em 5 dessas campanhas resultaram em pelo menos uma venda. 

"O áudio há muito é respeitado como um meio poderoso para atingir públicos-alvo - prospectivos e leais. Mas muitas vezes caiu no topo do funil ou categoria de reconhecimento de marca (…) Quando, na verdade, o áudio atual - streaming de rádio e podcasts - é mais parecido com outras mídias digitais com a flexibilidade e os recursos das ferramentas modernas de marketing de desempenho", afirma a AdsWizz, em seu relatório.

Apesar da variação de preços e produtos, em média, cada campanha resultou em 573 compras. E entre as 173 campanhas que rastrearam impressões para pelo menos uma compra, o custo médio por ação (CPA) foi de US $ 12,81, segundo o relatório da AdsWizz.

Também foi descoberto que os anunciantes viram uma taxa de conversão média de 4,0% de impressões de anúncios. O relatório definiu a taxa de conversão como qualquer uma das onze ações realizadas pelo ouvinte após ser impactado a um anúncio de áudio, em uma janela de 7 dias ou a um anúncio gráfico redirecionado em uma janela de 1 dia.

Outro detalhe importante do relatório aborda sobre o fato das campanhas contarem com “estratégias de segmentação bem ajustadas”, ou seja, o estudo descobriu que mais de 80% combinaram três ou mais critérios de segmentação aprimorados, como clima, geografia e segmentos de público contextuais. "Ao aproveitar vários sinais de dados, os anunciantes que ajustaram suas estratégias de segmentação foram capazes de ver mais conversões de compra do que aqueles que não usaram vários critérios de segmentação", afirma o relatório.

O relatório também afirma que a publicidade em áudio está se tornando uma parte regular do mix de mídia. 92% das agências que participaram do estudo d AdsWizz continuam a executar campanhas de áudio com pixels de atribuição. E, com base nos resultados positivos, 58% das agências incorporaram a publicidade em áudio em seus orçamentos trimestrais recorrentes. Foram 12 agências participantes do estudo.

O estudo e o pixel de rastreamento nas campanhas

Foram 600 campanhas executadas e analisadas, distribuídas em 20 categorias diferentes. O "2021 AdsWizz Attribution Technology Report" cobriu campanhas que usaram o provedor de tecnologia de anúncios AdsWizz em streaming de rádio e podcasts. As campanhas utilizaram uma versão beta do pixel de rastreamento de atribuição de áudio da empresa.

Na apresentação do estudo, a AdsWizz destaca o crescimento do áudio, mas também lembra da dificuldade de atribuição às vendas nesse formato de anúncio. 

"À medida que o consumo de áudio cresceu, ele efetivamente se tornou parte da vida cotidiana - acompanhando os consumidores pela manhã com as notícias do dia, em seus deslocamentos, enquanto eles se exercitam e cozinham. Mas, durante essas atividades, o ouvinte nem sempre pára para realizar uma ação desejada, como visitar o site de uma marca para se inscrever ou fazer uma compra, ainda que o anúncio em áudio possa ter criado a consciência inicial. A ação desejada muitas vezes ocorre em outro dispositivo digital, diferente daquele em que o anúncio foi ouvido, posteriormente. Esse atraso e a fragmentação do dispositivo deixam os anunciantes incapazes de conectar com precisão as conversões aos seus anúncios de áudio", destaca a AdsWizz.

O pixel usado no estudo é uma solução que combina o rastreamento de anúncios de áudio entre dispositivos e relatórios de atribuição na mesma plataforma, podendo assim aferir o impacto das campanhas em áudio. "Ser capaz de rastrear conversões com valor monetário permite que os anunciantes vejam imediatamente o retorno do investimento em publicidade (ROAS) e o desempenho do custo por ação (CPA)", destaca a empresa.

O relatório completo está disponível no site da AdsWizz.

Fonte: Tudo Rádio

Projeto que proíbe investimentos públicos em rádio e TV tramita na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados

O Projeto de Lei 6301/19 que proíbe as emissoras de rádio e televisão de receber recursos públicos ou obter empréstimos em bancos estatais está tramitando pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). A proposta foi rejeitada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que ressaltou que, se aprovada, afetaria também as emissoras públicas, incluindo as educativas.

O Projeto de Lei 6301/19 é de autoria do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança  e foi relatado pelo deputado Julio Cesar Ribeiro, que recomendou a rejeição. Ao ser analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, a possibilidade de proibição de investimento público foi rejeitadou.

A medida que proíbe as emissoras de rádio e televisão de receber recursos públicos ou obter empréstimos em bancos estatais. Orleans e Bragança alega que a proposta visa acabar com o “dirigismo estatal” sobre o mercado de rádio e de TV, que compromete a isonomia das empresas de comunicação. Pelo projeto, a regra seria aplicada a todas as empresas, independentemente se públicas ou privadas.

O relator do projeto advertiu, no entanto, que a medida, se colocada em prática, afetaria as emissoras públicas, incluindo as educativas, que divulgam as atividades do Poder Público e dependem de verbas governamentais. Para Ribeiro, a regra proposta é “desproporcional e contrária ao princípio constitucional da publicidade das atividades da administração pública, que obriga a divulgação de atos públicos, tornando-os mais acessíveis à sociedade e passíveis de maior controle popular.”

Ele alegou ainda que a proibição de empréstimos retira dos bancos “um relevante setor da economia, o que igualmente viola a isonomia concorrencial e prejudica sobremaneira tais empresas”. Agora, o projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Fonte: Tudo Rádio

Reuters: veículos profissionais ganharam mais confiança durante pandemia

A pandemia de COVID-19 estimulou a demanda por notícias verificadas e objetivas. A conclusão está no levantamento do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, que analisou 46 mercados e mais da metade da população mundial. Segundo a pesquisa, cresceu a confiança nas notícias, em especial de veículos de comunicação de reputação consolidada. A expectativa dos cidadãos é que os diferentes meios reflitam diversos pontos de vista e busquem a neutralidade.

O levantamento apontou que a média da confiança no jornalismo profissional cresceu seis pontos, e alcançou o marco de 44% de entrevistados que afirmam confiar nas informações prestadas o tempo todo. No Brasil, 54% responderam o mesmo.

Programas televisivos dedicados às notícias seguem com forte desempenho em alguns países, enquanto veículos impressos tiveram um declínio acentuado por limitações na distribuição física. As emissoras de televisão continuam sendo o principal segmento da mídia do Brasil e a fatia publicitária referente à TV aberta permaneceu estável, em 51,9%.

“Passamos por um período muito sombrio e grande parte do público reconhece que as organizações de notícias muitas vezes são responsáveis pela luz nessa escuridão”, disse Rasmus Nielsen, diretor do Instituto Reuters.

Neste cenário de crise, as informações falsas ganharam espaço entre as preocupações dos espectadores. No Brasil, a desinformação foi citada por 82% dos entrevistados.

Campanha

Em março de 2020, logo no início da pandemia, a ABERT lançou a campanha Desinformação Mata, que lembra o papel dos veículos de comunicação na prestação de serviço e no combate às notícias falsas, principalmente sobre o novo coronavírus.

O conteúdo, de utilização livre e gratuita, está disponível AQUI.

Fonte: Abert

MCom confirma migração AM-FM de Fortaleza (CE) em dial FM convencional

Como um dos resultados de um esforço conjunto de setores da radiodifusão, foi confirmada a ida das migrantes AM-FM de Fortaleza (CE) para a faixa FM convencional, ou seja, canais compreendidos entre 88.1 FM e 107.9 FM. A informação foi divulgada nesta terça-feira (22) pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), que relatou a assinatura da autorização por parte do MCom (Ministério das Comunicações). 

A assinatura do documento que autoriza a ida das AMs da capital cearense ao FM foi feita pelo secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. “Fizemos um esforço para fazer jus aos serviços prestados por essas emissoras na frequência AM. Nossa cultura e nossa economia dependem da história dessas rádios”, declarou Martinhão, segundo nota emitida pela ABERT.

Segundo a ABERT, a cerimônia virtual com a assinatura foi realizada nesta terça-feira (22) e contou com as participações das emissoras cearenses contempladas, do diretor geral da ABERT, Cristiano Flores, do diretor de Rádio da ABERT, André Cintra, de representantes do MCom e da ACERT.

Fortaleza estava entre os grandes mercados com possibilidade das migrantes AM-FM ocuparem o FM convencional, assim como Brasília e Goiânia (que aguardam as confirmações).

Fonte: Tudo Rádio

Notícias falsas matam mais que vírus e bactérias, dizem especialistas

Notícias falsas têm mais potencial destrutivo do que vírus e bactérias. A conclusão é da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), para quem a difusão de desinformação na sociedade pode aumentar o número de mortes decorrentes da COVID-19.

“Se uma pessoa começa a divulgar que a vacina tem substâncias tóxicas, que tem um microchip que vai copiar ou rastrear você, uma pessoa que minimamente não consegue se informar vai deixar de se imunizar e se expor a um risco que pode levá-la à morte", afirma a diretora da SBIm, Melissa Palmieri.

Para ela, é importante combater informações não verificadas e, ao mesmo tempo, divulgar os benefícios da vacinação. “Com toda vacina pode acontecer reações adversas, mas nada que impeça as pessoas das atividades usuais. O benefício de se vacinar é infinitamente maior que o risco de uma reação adversa", conclui.

Já o estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que a disseminação de fake news vem reduzindo a cobertura vacinal desde 2013. A grande maioria de publicações inverídicas atribui ineficácia das substâncias ou risco de morte ou sequelas entre os vacinados.

Os pesquisadores analisaram três sites de checagem de notícias, com publicações de 2010 a 2019. Foram encontradas, por exemplo, 20 reportagens com informações inverídicas sobre vacinação, sendo que 63% se referiam à imunização contra a febre amarela - a doença voltou a afetar Minas Gerais em 2017, após ter sido erradicada das áreas urbanas do país há décadas.

O estudo foi publicado na Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP).

Preocupada com a disseminação de notícias falsas durante a pandemia, em março de 2020, a ABERT lançou a campanha para rádio, TV e redes sociais “Desinformação Mata”, que lembra o papel dos veículos de comunicação na prestação de serviço e no combate às fake news, principalmente sobre o novo coronavírus.

Fonte: Abert

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